Os efeitos do alongamento muscular têm sido estudados de forma extensiva e diversos estudos já foram realizados na tentativa de estabelecer os melhores parâmetros de duração e frequência do alongamento.
A média do tempo de alongamento é de 30 segundos, sendo este o tempo suficiente para se obter ganho de amplitude de movimento (ADM) em adultos jovens.
Diversos autores afirmam que esportes com alta intensidade do ciclo alongamento-encurtamento requerem maior elasticidade dos músculos, consequentemente técnicas que melhorem essa elasticidade podem reduzir o risco de lesão. Por tanto quando o esporte é de baixa intensidade, não precisando de muita elasticidade músculo- tendão, o alongamento pode não ser tão vantajoso.
O nível de condicionamento físico, está diretamente ligado a uma maior ou menor incidência de lesões, o que pode significar, menor risco de ocorrência de lesões para um melhor condicionamento muscular. Dentre outras características do condicionamento físico pode-se citar, em termos de estrutura tecidual, maior recrutamento neuromuscular de fibras, maior capacidade das fibras de absorver energia e transferi-la para o sistema ósseo e maior quantidade de substrato energético. Se analisarmos a prática de alongamento não resulta na obtenção destes fatores.
Já em estudo correlacionado lesões x dor, o alongamento apresentou bons resultados e pode ser observado na prática clínica pela graduação da dor antes e depois do tratamento de fisioterapia.
A grande resposta para questão, é saber como e qual exercício apropriada para cada caso, pois os alongamento são benéficos , porém somente esta terapia de forma singular não será o suficiente para evitar lesões futuras se faz necessário a integração de outros exercícios, como o fortalecimento muscular.
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